No dia 25 de dezembro, comemorava-se o dies natalis Solis Invicti, isto é, o "dia do nascimento do Sol Invicto". Este Natal pagão radicava-se numa percepção meteorológica e astrológica. No dia 24 de dezembro, no hemisfério norte, os povos tinham consciência de que estavam vivendo o solstício do inverno: o dia do ano em que menos luz solar chegava à Terra.

Para os cristãos, o verdadeiro Natal era o nascimento de Jesus, a luz do Alto que veio afastar as trevas do medo, aquecer nossos corações, revitalizar a esperança, salvar o mundo. A festa pagã foi sendo cristianizada. Ao ver que o hábito se impunha, o papa Libério, no ano de 354, determinou que em toda a Cristandade, no dia 25 de dezembro, seria celebrado o dies natalis Domini, o dia do nascimento do Senhor.
Ao contrário da Páscoa, que acontece em datas móveis a cada ano, o Natal é comemorado sempre no dia 25 de dezembro, mesmo no hemisfério sul, quando se está vivendo o solstício de verão. Ao contrário do que acontece no hemisfério norte, nós temos dias mais longos, mais iluminados, e nossas noites são mais curtas neste tempo de Natal.
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