Quem fabrica armas tem em mãos um produto alarmante. E precisa que o mundo esteja sempre em estado de alerta e alarme. Para vender e lucrar.
A palavra "alarme" nasceu de uma antiga exclamação italiana "all' arme" (século XIV), isto é: "às armas!". A expressão foi substantivada e chegou até nós pela forma francesa alarme. Em português temos "alarma" e "alarme". No primeiro caso, a arma vai para o singular; no segundo, a presença armada, guardando ressonâncias do plural, fica menos visível.
Arma, por sua vez, provêm do latim armus, "braço" (lembrando que este é o significado de arm, em inglês, e Arm, em alemão). A arma é uma extensão potenciada do braço. O armário era originariamente o lugar em que se guardavam as armas.
Não sejamos alarmistas, mas todo alarme é falso, se pensarmos nos resultados invariavelmente destrutivos.
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