Tem uma pedra mortal no meio do caminho. Tem uma pedra mortal no meio do caminho de tantas pessoas, no meio das ruas, no centro da cidade. Tem uma pedra que se chama crack.
O viciado em crack, se não abandonar a pedra, viverá cerca de 5 anos. Ou bem menos. A palavra inglesa "crack" ("estalo" e "rachadura" são os significados tradicionais, com clara motivação onomatopaica) assumiu a acepção de "droga" no início da década de 1980, nos Estados Unidos. No Brasil, na década de 1990, já era comum se ouvir o termo "craqueiro".
"Cracolândia" é gíria que define local onde os viciados em crack compram e consomem a droga como se estivessem num território soberano, um "país do crack", ou a "terra do crack".
Como droga, usamos "crack" sem traduzir, talvez pelo receio de que se misture com outros usos, para os quais já houve aportuguesamento: no esporte (o craque quebra a monotonia do jogo) e na economia (com relação à "quebra de 1929").
No caso da droga, a palavra "crack" também se impôs pela onomatopeia, por causa do som que se escuta quando a pedra é fumada.
quinta-feira, 5 de janeiro de 2012
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