No Brasil do século XIX, o trabalho literalmente sujo era feito pelos escravos com menos status. Era comum ver "cabungueiros" (de kibungu, palavra do idioma quimbundo que significava "latrina") equilibrando sobre as cabeças, em tubos ou barris, o lixo das casas (incluindo excrementos). Sua tarefa era jogar esse lixo em lugares distantes. Todos os dias!

Entre as tentativas de solução, o Ministério Imperial, em 1876, contratou a Alexis Gary Cia., empresa especializada em limpeza urbana. Seu dono, o francês Pierre Alexis Gary, levava varredores uniformizados pelas ruas cariocas para realizarem o ingrato mas indispensável serviço. A "turma do Gary" fez sucesso. Em pouco tempo, o povão começou a chamar os varredores de garis.
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